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Ramiro Batista

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Cada qual a sua maneira, protestos contra e a favor do governo fracassam

17 de dezembro de 2015 por Ramiro Batista Deixe um comentário

Fotos Paulo Pinto (Fotos Públicas) e José Cruz (Agência Brasil)
Protestos da CUT/MST/UNE na sexta e das redes sociais, no domingo: mais afinidades que divergências

As imagens na avenida Paulista, na grande e na pequena imprensa dos blogs, impressiona. Mas por que não teve a mesma repercussão?

Minhas teses:

  1. Oportunidade. Realizado durante a semana para arrastar mais funcionários públicos, o evento disputou espaço com as várias bombas jornalísticas provenientes de Brasília, num mesmo dia: pedido do procurador geral Rodrigo Janot para cassação de Eduardo Cunha, delação de Nestor Cerveró sobre propina próceres do PMDB, decisão do STF sobre o novo rito do impeachment, condenação do ex-senador Eduardo Azeredo em primeira instância.
  2. Representatividade. O grosso da opinião pública ou o que se entende por opinião pública média do país se acostumou a ver os movimentos dos movimentos sociais como “coisa de sindicatos”, uma facção com interesses de grupo, não da maioria. Não à toa, são monocromáticos até no uniforme: tudo vermelho.
  3. Legitimidade. Fora que protesto a favor já é um paradoxo em si, difícil dar legitimidade ao discurso de um movimento deste tamanho sem uma só palavra contra o que é de longe a maior fragilidade e de certa forma marca com a qual a maioria vem identificando o governo: corrupção.

Tinha tudo para amplificar a sensação de gozo com o fiasco da manifestação de domingo, mal articulada e merecidamente criticada por ter escolhido um 13 de dezembro, o mesmo de 1968, do fatídico AI 5, que fechou o Congresso, prendeu políticos, invadiu e censurou jornais, o diabo.

Para um movimento que teve dificuldades de explicar a presença de militantes a favor da volta do regime militar nos protestos anteriores, foi erro primário.

O site Ponteiro, de datas, lista 1.843 ocorrências da mesma data desde que o navegador português Fernão de Magalhães chegou ao Rio de Janeiro, também num 13 de dezembro (1519), no pitstop de sua circunavegação em torno do Globo, a caminho da Terra do Fogo.

Mas, para seus adversários, bastava uma. Um só erro, que em política, como se sabe, costuma ser fatal.

Só não o foi ainda, porque a contabilidade de erros políticos dos dois lados ainda é favorável à turma de domingo.

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Arquivado em: MARKETING POLÍTICO, POLÍTICA & PODER Marcados com as tags: escândalos políticos, políticos e candidatos

Sobre Ramiro Batista

Sou escritor e jornalista formado em Letras e Literatura, Comunicação e Marketing, experiente em escrever, editar, publicar, engajar e promover pessoas e ideias. Compartilho tudo o que sei sobre o uso de ferramentas de comunicação para conquistar e manter poder.

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