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Ramiro Batista

Política, Comunicação e Escrita Criativa

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Fosse menos político, Kalil não defenderia a invasão do Isidoro

26 de outubro de 2016 por Ramiro Batista 21 Comentários

Fosse menos político, Kalil não defenderia invasão do Isidoro
Como os políticos, Kalil combate a ordem judicial para despejar os invasores que furaram a fila de 13 mil inscritos (Fotos Paulo Filgueiras / EM/DA)

Imagine a seguinte situação.

Você é um dos 13 mil na fila à espera de um transplante de fígado e um grupo autointitulado Movimento dos  Sem-fígado invade o hospital. Uns tomam o corredor, outros ocupam as camas da enfermaria, os mais espertos invadem o centro cirúrgico e assumem as camas e aparelhos.

A Justiça manda a polícia despejar, em respeito ao direito sagrado da fila, mas as lideranças dos invasores e os políticos — governador, deputados, vereadores —se interpõem para negociar: quem já está no centro cirúrgico fica, quem está nas camas pode ter tratamento mas não recebe o fígado, quem não passou do corredor vai receber uma consulta e terá tempo para sair.

É mais ou menos o que acontece na chamada invasão do Isidoro, na região norte de BH.

Os invasores passaram na frente dos 13 mil inscritos para receber uma casa no local. Toda vez que a Justiça os manda sair, os políticos se juntam aos líderes para negociar: quem já construiu casa fica, quem começou a construir vai ficando, quem só invadiu também fica até que se resolvam as negociações. Por aí.

O único além dos juízes interessado em resolver as coisas dentro da lei e em respeito à fila parece ser o prefeito Márcio Lacerda, cujo empenho por desocupar a área por vias judiciais foi combatido pelo candidato Alexandre Kalil no debate de ontem, na Alterosa.

Em julho de 2015, em mais uma das tantas decisões para desocupação que os políticos impediram, Lacerda foi duro com o repórter Guilherme Coura, da rádio UFMG, que o questionara sobre a ausência da prefeitura na mesa de negociações para deixar as coisas como estavam:

— Olha, eu sei que você é um militante da causa, um militante fantasiado de jornalista, e esse assunto me cansa muito. Essa turma invadiu a área de uma forma oportunista e absurda, prejudicando 13 mil famílias que estavam já na fila. Trouxeram esse pessoal de fora de BH, colocando essas pessoas em condições de vida degradantes, destruindo florestas, aterrando córregos.

É possível que Kalil não conheça essa situação ou tenha alguma alternativa, mas é certo que, pelo menos nesse caso, não age como o empresário de resultados que se apresenta como quem não é político e quer colocar ordem na cidade.

Fosse como o vitorioso de São Paulo, João Dória, com quem o comparei em artigo recente como uma nova tendência eleitoral, ele usaria a frase do governador Geraldo Alckmin que ficou famosa:

— Invadiu, vai ter que desinvadir.

Ao contrário, faz coro com os políticos favoráveis à meia solução de sempre e contrários aos interesses dos que se inscreveram na lista, dentro da lei, confiando na isenção do poder público. Com o mesmo cacoete dos que, no governo, nos parlamentos e na imprensa chamam de “ocupação” o que os defensores do respeito ao patrimônio alheio chamam de “invasão”.

Não poderia haver melhor exemplo de minha tese de que, para o bem ou para o mal, ele é muito mais político do que aparenta e se apresenta, exposta no meu artigo de ontem que irritou a parte da sua militância que o leu.

> Leia aqui: Sete sinais de que Kalil é mais político que João Leite

Ok ou que bom que o seja. Problema é vencer dizendo o contrário e, chegando na prefeitura, ter que que mandar descumprir a lei.

Debate e carisma político

João Leite pareceu bem mais seguro e até didático em relação aos debates anteriores, no de ontem da Alterosa. Um pouco repetitivo sobre a presença de uma ex-funcionária prejudicada numa das empresas de Kalil. Parece não perceber a hora em que certos recursos deixam de fazer efeito.

Kalil evitou o riso fácil que nos anteriores sugeriu escárnio. Parecia estar em casa e alguns decibéis acima de segurança, apesar de ter tanto a explicar. Uma curiosa persona política, de carisma indiscutível. Vencendo ou perdendo, tem um futuro assegurado no mundo da política que finge detestar.

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Arquivado em: MARKETING POLÍTICO, POLÍTICA & PODER Marcados com as tags: eleição 2016, políticos e candidatos

Sobre Ramiro Batista

Sou escritor e jornalista formado em Letras e Literatura, Comunicação e Marketing, experiente em escrever, editar, publicar, engajar e promover pessoas e ideias. Compartilho tudo o que sei sobre o uso de ferramentas de comunicação para conquistar e manter poder.

Reader Interactions

Comentários

  1. Graça Medeiros diz

    27 de outubro de 2016 em 08:01

    IMACULADA RIBAS, você realmente É ADVOGADA como diz?
    Seu texto me parece muito ruim para quem foi a uma faculdade!
    É, pode até ser. Mas…..
    Quanto a INVASÃO do ISIDORO ou da é fato .De onde tiraram tanta gente?
    As autoridades COMPETENTES deveriam fazer uma triagem dos que ali
    estão e verão que NEM TODOS são pessoas que carecem de moradia.
    Ficarão surpresos!

  2. Guilherme diz

    26 de outubro de 2016 em 18:50

    Acorda BH : todo o resto que sobrou do pt apoia o Kalil , será por que ?

  3. Souza diz

    26 de outubro de 2016 em 18:22

    Tenho a sorte de não votar em BH, embora more na cidade, que amo. Sorte porque não precisarei escolher entre as opções disponíveis. Alías, desde o primeiro turno as opções não eram atrativas. Essas, são cada vez mais raríssimas. Talvez isso explique o grande número de ausências e votos não válidos no último dia 02. É sobre isso, que escrevo. Há uma frase atribuída á Freud que diz: “Quando Paulo me fala sobre Pedro, sei mais de Pedro que de Paulo”. A campanha do João Leite necessitava refletir sobre isso. Desde as disputas internas no partido, quando outros nomes eram cogitados para concorrer à Prefeitura, o ex-goleiro se apresentava como uma pessoa preparada para comandar a cidade. Já no início da campanha, apresentava as propostas para vários temas e, quando pouco atirava, eram os Governos , municipal e estadual, seus principais alvos. Nos debates, muita tranquilidade e sensatez, deixando o “quebra-pau” para os demais concorrentes. Talvez, tivesse se esforçado um pouco mais e levado a disputa em turno único (*1). Preferiu aguardar. As primeiras propagandas para o segundo turno frisavam os votos recebidos, com agradecimentos aos eleitores que lhe confinaram os votos, a pesquisa que indicava vantagem significativa sobre o rival (*2) e, aqui a maior observação, as pessoas que se abstiveram, ou votaram invalidamente (*3). Permanecia com uma postura serena e centrada, mesmo que diminuído a apresentação de propostas. (*4).
    Só que a campanha rival investiu consideravelmente na apresentação de uma candidatura “não política”, em contraponto ao histórico politico partidário do Deputado. E bastaram sinais pequenos de ascensão do ex-cartola para que a campanha do Tucano virasse completamente. Vamos aos pontos: 1- o candidato que se mostrava bastante tranquilo e confiante, até demais, diga-se de passagem, quase que um “soberbo”, passou a se preocupar demasiadamente com o rival. 2- tal postura mostrou que a campanha acusou o golpe, e partiu para o contra-ataque. Ora, não viu que jogou luz sobre a figura a quem demonstrava certo desdém, desinteresse. Chamou a atenção de eleitores para o fato de que haveria uma disputa, até então tida como “favas contadas”. 3- (talvez a principal): quando o cenário indicava que parte da população está saturada de política, até mesmo ao candidato que se apresentava como “não político”, a campanha do Tucano, inexplicavelmente, posicionou-se exatamente num dos campos de pior faceta da politica, que é a desconstrução “suja” da candidatura rival. E aumentou, sem perceber, sua rejeição. É possível que tenha conseguido o inverso ao pretendido: contribuir para que os desinteressados passassem a ter o interesse no seu insucesso. 4- deixou definitivamente as propostas de governo de lado, e foi a guerra para mostrar que “o dele é pior que o meu”. E, como as pesquisas indicavam a virada, não percebeu que era a sua campanha que estava errada, o inclinando para debaixo do gráfico. Agora, caminho sem volta, talvez tenha que investir em se agarrar ao rival e o puxá-lo para baixo, na esperança de que ele toque primeiro o chão.
    João Leite se preocupou em “apresentar um Kalil verdadeiro”, quando, na verdade, até as pessoas que votaram no ex-presidente já o conheciam. E acabou por demonstrar o que alguns haviam se esquecido, de que ele era candidato, e não um “quase prefeito”. Demonstrou fragilidade, descontrole, beirando ao desespero. O Turco, como sempre fez, politico que é, apenas deu a corda. O ex-goleiro está encarregando de se enforcar. Restará, nesta reta final, abraçar o adversário e tentar sufoca-lo, de maneira que sirva de suporte que lhe de certo gás. Resta saber se haverá tempo.

  4. Léa Campos diz

    26 de outubro de 2016 em 17:01

    CORREÇÃO:

    ESTOU CONVENCIDA QUE PESSOAS INTELIGENTES JAMAIS VOTARÃO EM KALIL. SOMENTE PESSOAS FANÁTICAS PELO ATLÉTICO O APOIAM. PRECISAMOS SEPARAR AS COISAS. A PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE NÃO É MINAS ARENA, OU MINEIRÃO OU ESTÁDIO MAGALHÃES PINTO. ATENÇÃO CRUZEIRENSES VAMOS MOSTRAR NOSSA FORÇA NAS URNAS APOIANDO JOÃO LEITE.ELE TAMBÉM É
    ATLETICANO, MAS PELO MENOS É POLIDO NÃO É UM CASCALHO.

  5. Guilherme diz

    26 de outubro de 2016 em 15:33

    Kalil é o não político em seu terceiro partido político ,seu vice é do pt , já disse que ,se pudesse, destruiria o Cruzeiro e só tem discurso populista .
    João Leite é o político tradicional , ficha limpa e do bem .
    Qual é a dúvida , caros eleitores ?

  6. Guilherme diz

    26 de outubro de 2016 em 15:28

    Acorda Cruzeirenses ; chega de kalil !

  7. Ulisses diz

    26 de outubro de 2016 em 14:40

    O Kalil não gosta de políticos e nem quer ser político, a única coisa que interessa ao Kalil em ser prefeito é viabilizar a construção do tão sonhado estádio do Atlético, projeto aliás copiado do lula quando viabilizou o Itaquerão com dinheiro público para dar de presente ao Corinthians.

  8. Edilson diz

    26 de outubro de 2016 em 12:08

    Gostaria de saber da Dra: Imaculada, se o terreno fosse dela, qual seria sua posição a respeito, e se ela trabalha pra alguma ong de graça ?
    pois tomar o que não lhe pertence é roubo, qualquer tipo de invasão é roubo.

  9. Lili Rodrigues diz

    26 de outubro de 2016 em 11:37

    É muito simples: o Kalil não vai se indispor com os INVASORES porque isso não compete à PBH e sim ao governo de MG.

  10. Melão diz

    26 de outubro de 2016 em 11:36

    O PT está apostando todas as suas fichas na eleição do Kalil.Eles devem ter uma expectativa muito grande no “cabresto” que esperam colocar em Kalil tão logo ele tome posse.Ou então esperam poder dar o troco, aprontar um “golpe” e colocar o vice para ser o titular.Se não for assim o que justificaria o empenho dos petistas em eleger Kalil ? De toda forma é bom que os eleitores de BH fiquem atentos pois, seja quem for que vencer as eleições, teremos que tolerar seus esquemas por 4 anos e depois por mais 4 anos.

  11. Jessica diz

    26 de outubro de 2016 em 11:25

    Que analogia desonesta essa do início do texto.

  12. Vitor diz

    26 de outubro de 2016 em 11:23

    Assunto tratado de forma rasa e PSDBista, pra variar. É até importante sim o aspecto jurídico, mas o blogueiro se lixa se os invasores, terão lugar para ir. Como disse a advogada acima, falta de humanidade, típica de tudo que venha desse grupo Associados.

  13. Marcos Pimenta diz

    26 de outubro de 2016 em 11:19

    Pela primeira vez encontro alguém com coragem para denunciar a hipocrisia da imprensa quando se refere a ocupação ao invés de invasão, como repetidas vezes tenho observado aqui no site do UAI. Outra hipocrisia, para não dizer mentira, é dizer que não têm onde morar. Pergunto então: onde viviam antes de invadir o terreno? Nasceram ali, brotados da terra? Esses vagabundos travestidos de coitadinhos não têm direito como querem carimbar. A atitude é apropriação indébita. Em outras palavras, roubo. E quem rouba deve ir para a cadeia.

  14. Ursula Esteves diz

    26 de outubro de 2016 em 10:54

    Também sou advogada, e consigo ver a diferença entre ocupação e invasão.
    Chega de passar a mão na cabeça dessa gente que não respeita nada o que é alheio.
    Se Kalil não gosta dos “políticos” por quê ele quer ser um deles?
    Me ajuda ai, né? Só eu que tô vendo o Lula de MG?

  15. Leonardo diz

    26 de outubro de 2016 em 10:54

    Pessoa por pessoa, não há dúvida sobre quem é mais íntegro: João Leite. Entretanto, ele está, realmente, acompanhado por uma turma nada transparente e que mama há muito tempo. Já o Kalil, finge não estar acompanhado por políticos, mas está acompanhado por um monte, como o diretor de ética e transparência da CBF. Falta clareza. Não apenas entre os políticos. Em tudo. Há muito jornalista que não conta, por exemplo, que ganhou mesmo a vida como servidor público, mandando muito em época passada, quando a dupla PMDB/PT mandava em Minas…

  16. Gilney Guimarães diz

    26 de outubro de 2016 em 10:52

    Não posso dizer muita coisa sobre o João Leite, mas me parece pelo menos ser bem mais confiável que Kalil. O ex-presidente do galo está achando que Belo Horizonte é um clube de futebol ou é umas de suas empreiteiras, onde ele grita faz e acontece. Será um desastre para BH caso ele vença, não tenho dúvida. Também não estou dizendo que o João Leite será um sucesso, mas tenho menos desconfiança com ele. O mal caratismo do Kalil está evidente. Só ingenuo, mal informado ou irresponsável não vê isto. Não é possível o país fazendo o maior esforço para tentar extirpar para sempre este tipo de “político” enganador, perigoso e populista e BH remando contra a correnteza. É como se no meio de uma boa faxina, alguem ficasse jogando lixo escondido.

  17. GLORIA SILVEIRA diz

    26 de outubro de 2016 em 10:22

    Tá na cara a cara de pau de Kalil, se as terras fossem dele estava dando paulada em todos. Não que eu ache certo ou errado, quem conhece esse cara sabe que ele não é isso que quer passar. Enfim é sem dúvida um bom ator PODE TENTAR A CARREIRA.

  18. Milton Campello diz

    26 de outubro de 2016 em 10:15

    Fico indignado com essas pessoas que vêm defender invasores por não ter lugar onde ficar. Isso é tudo oportunismo, invadem através de comandos políticos ou ong´s que se dizem defensores dos necessitados. E os que cumprem o correto, se inscrevem, dentro de normas estabelecidas, estes estão errados, que aguardem mais alguns anos em prol dos invasores. E os donos dos terrenos, simplesmente perdem o que construiram em vida ?? infelizmente, aqui não é São Paulo, lá já teriam sido retirados há muito tempo.

  19. IMACULADA RIBAS diz

    26 de outubro de 2016 em 10:00

    KALIL ESTÁ CERTÍSSIMO EM NÃO RETIRAR AS PESSOAS DAS OCUPAÇÕES. SOU ADVOGADA E SEI QUE TEM COISAS QUE SÃO LEGAIS, MAS SÃO IMORAIS E RETIRAR QUEM NÃO TEM NADA DE ONDE MORAM E JOGÁ-LAS À PRÓPRIA SORTE É FALTA DE HUMANIDADE.

  20. Silvania diz

    26 de outubro de 2016 em 09:53

    Eu defini meu voto quando via a relação Itaquerão x Lula.

  21. Edson diz

    26 de outubro de 2016 em 09:37

    Excelente artigo, Ramiro!!!
    Infelizmente neste país, o crime compensa! Invasores de terras e imóveis, são beneficiados pelo executivo, legislativo e judiciário, em detrimento ao cidadão de bem, que luta para conquistar seus bens de forma correta!
    Absurdo uma pessoa íntegra ter de ficar numa fila do SFH, financiar seu imóvel por 25 anos, e um invasor de terra ou de imóvel, ganhar de mão beijada do poder público, tudo, sem ter de investir nada!

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