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Ramiro Batista

Política, Comunicação e Escrita Criativa

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Como fazer uma bomba caseira, em casa ou nas ruas, de uma vez ou a cada dia

18 de abril de 2013 por Ramiro Batista 1 comentário

Como fazer uma bomba caseira?

Na internet, é possível achar a receita de um artefato explosivo que vá saciar a sede de vingança de um jovem desorientado pelo bullying dos colegas, o chifre da namorada, a traição dos pais ou a corrupção do governo.

Cada país tem seu tipo de jovem, seu tipo de família e seu tipo de bomba. E seus jovens desajustados com seu torto sentimento de justiça.

Lá nos Estados Unidos, jovens de classe média enfurnados em seus quartos, corroendo suas mágoas enquanto a mãe vai à ginástica, nem precisam sair de casa para ter acesso ao arsenal de armas da coleção particular dos pais.

Aqui, jovens pobres perdidos por ruas e favelas, expulsos do convívio doméstico pelos desajustes de famílias desestruturadas, buscam consolo e poder numa arma fornecida pelo tráfico.

Os de lá costumam matar em massa, numa escola, num cinema, na linha de chegada de uma maratona, numa grande, solitária e midiática resolução de seus sofrimentos.

Os de cá vão matando um pouco a cada dia, na favela, no centro, no bairro chique, na lida diária com um desespero silencioso que precisa de novas vítimas a cada esquina para ser saciado.

Por isso parece tão difícil ou cada vez mais insuficiente encontrá-los, combatê-los e puni-los.

A cada prisão ou morte de um, outros nascem, crescem e se desenvolvem. Na solidão dos quartos ou na solidão das ruas, dentro ou fora de suas famílias cada vez mais desestruturadas, prontas para explodir.

Com um sentimento de vingança que, tal como a internet, as facilidades e os apelos desse mundo, só aumenta.

Para os demais que deixam seus quartos escuros para correr ao sol, brincar, namorar, estudar, trabalhar, acreditar no governo e lutar por uma renda melhor e um país idem, resta ter cuidado.

Em cada esquina, em cada shopping, em cada escola, na linha de chegada de uma maratona.

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Arquivado em: COMPORTAMENTO, COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL, CULTURA & COMPORTAMENTO, MÍDIA e PODER Marcados com as tags: ética jornalística, pensar com independência, pensar filosoficamente

Sobre Ramiro Batista

Sou escritor e jornalista formado em Letras e Literatura, Comunicação e Marketing, experiente em escrever, editar, publicar, engajar e promover pessoas e ideias. Compartilho tudo o que sei sobre o uso de ferramentas de comunicação para conquistar e manter poder.

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Comentários

  1. Ricardo Malthus diz

    6 de julho de 2017 em 14:23

    Tolice, tolice, tolice. Uma cabeça oca falando sobre qualquer coisa que vem à cabeça só pra ser visto por um ou outro cabeça oca que irá balançar a cabeça e dizer: “veja só, esse blogueiro [de esquina] tem razão”.. Nada se pode levar por seu lado absolutamente bom ou ruim; uma bomba caseira tanto pode matar uma quantidade de pessoas inocentes dentro de um metrô, quanto pode ser usada no embate direto contra o autoritarismo e repressão do Estado. Nesse sentido, é mil vezes melhor PENSAR uma maneira de usar esses sentimentos ‘jovens’ contra a opressão dessa porcaria de sociedade cheia de cabeças ocas, ao invés de TAGARELAR como um velho blogueiro ranzinza, que chega à sua velhice dizendo: “ah, no meu tempo éramos mais “punidos” — e satisfeitos com nossa punição (abaixando a cabeça e indo de volta ao trabalho, ao sistema, à vida ordinária)”. E mais uma coisa: ainda é necessário colocar um ‘título isca’ pra atrair mais leitores — pra essa porcaria de texto.

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