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Ramiro Batista

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Falta de tensão explica parte da imagem ruim de Temer

16 de novembro de 2017 por Ramiro Batista Deixe um comentário

Mito, Tensão e o que explica a rejeição a Temer
Falta ao presidente o contraste que dá tensionalidade e carisma aos mitos

Por que Marilyn Monroe virou mito mundial?

Porque ela tinha tensão. Era a menina que era ingênua e sensual ao mesmo tempo, menina e mulher, vulnerável e matadora.

Por que Lady Di virou mito mundial?

Porque ela tinha tensão. Era simples e poderosa ao mesmo tempo, plebeia e princesa, frágil mas uma fortaleza diante do poder da rainha.

Isso vale para Gisele Bundchein. Milionária, mas simples. Rainha inatingível das passarelas, mas dona de casa cheia de cuidado com os filhos. Poderosa, mas acessível.

Por que Bono Vox é mito mundial?

Porque ele tem tensão. Óculos escuro e roupa de couro, cara de roqueiro egoísta, egocêntrico e alienado, mas é um cara que faz grandes obras humanitárias.

Jesus Cristo. Porque ele é Jesus Cristo?

Por que tem tensão. É Deus e homem, é eterno mas morre, imortal mas morre na cruz, superior, inatingível e ao mesmo tempo humano, simples, acessível e, como ele também diz,  pecador.

Ele tem tensão, tensionalidade, que é a palavra usada por Walter Longo nesse grande livro aqui, Marketing na era Pós-Digital.

Para sobreviver nessa era, para ter prestígio na era da internet, você tem que ter uma tensão muito forte que chame a atenção para seu nome, sua marca, sua produto.

É a era em que as pessoas já não sabem se estão online ou offline, se já incorporaram de tal forma a internet nas suas vidas que, se a banda larga cai, elas ficam impotentes. Se um juiz derruba o WhatsApp, o Facebook ou o Google, ela quase morre.

É uma era de dispersão e infidelidade, em que o cidadão ou o consumidor tem milhões de canais de disposição, cada pessoa é um produtor de conteúdo, nossa atenção é disputada a cada segundo por milhões e milhões de canais.

Você, sua marca e seu produto tem que ter tensão se quiser um mínimo de destaque nessa paisagem.

Aí eu chego no caso de Michel Temer, o presidente que tem a mais baixa aprovação da história do país, menos de 5%, apesar de estar fazendo tudo o que tem que fazer, apesar de todos os analistas, o setor produtivo e a imprensa dizerem a todo o tmepo que ele está fazendo ou lutando para fazer o que é preciso.

Não é só por corrupção que ele vai mal. Já teve muito presidente corrupto bem avaliado porque o governo estava dando certo.

O que pega no caso de Temer é que ele não tem tensão. Ele não tem tensionalidade.

Temer é o sujeito previsível, linear, branco, heterossexual, anglo-saxão, previsivelmente rico, de elite, com um passado, um presente e um futuro previsível, sem rupturas, sem grandes fatos.

No conteúdo é linear, monocórdio, sem graça. Como Geraldo Alckmin, pode-se dizer que é um picolé de chuchu. Se fosse ator, se diria que tem o carisma de uma torneira, uma dobradiça ou uma maçaneta.

Para entender melhor, pense no Lula. Esse é pura tensão.

Retirante que virou presidente, pobre que ficou rico, oprimido que virou elite, honesto que se deixou levar pelas fraquezas da vida. É meio deus para seus seguidores e homem mais do que comum para a maioria. É quase um Cristo que morre mas ressuscita.

Daí uma boa comparação para entender o fiasco de Temer, que não tem marqueteiro que conserta. Elsinho Mouco que me perdoe, mas esse não tem jeito. Vai para a posteridade com o nosso presidente invisível.

E muito eficiente para entender Tensionalidade e como destacar você, sua marca ou seu produto no mundo caótico, disperso e apressado da internet.

Ok. abração, muito obrigado pela audiência e até o próximo vídeo.

Veja o vídeo:

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Sobre Ramiro Batista

Sou escritor e jornalista formado em Letras e Literatura, Comunicação e Marketing, experiente em escrever, editar, publicar, engajar e promover pessoas e ideias. Compartilho tudo o que sei sobre o uso de ferramentas de comunicação para conquistar e manter poder.

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