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Ramiro Batista

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O que aprender sobre escrever para vender com Raiam Santos

6 de abril de 2020 por Ramiro Batista Deixe um comentário

Aos 24 anos, Raiam Santos estava numa encruzilhada.

Tinha deixado um emprego de 10 mil dólares em Wall Street, queimados com vida boa e mulherada em Manhattan, e estava de volta ao Brasil, de onde tentara fugir desde sempre.

Aos 14, era pobre e negro na favela de Vila da Penha no Rio de Janeiro, filho de um piloto da Varig, quando decidiu que iria para os Estados Unidos de qualquer jeito.

Queria ser e ter referências de negros bem sucedidos, que via no cinema e na TV americanos.

Não viver num país em que o único negro que via como referência de sucesso era o Jacaré do grupo de pagode É o Tchan, como disse numa entrevista memorável ao programa Pânico, da Jovem Pan.

Aprendeu a dançar pagode, mas antes que adentrasse por esse ramo, foi fazer intercâmbio na Califórnia.

Vocação de atleta e de nerd, se destacou no time de futebol americano da escola pública e nas salas de aula.

Que lhe garantiu uma bolsa para a Universidade da Pensylvania, onde se formou em três faculdades, Letras, Relações Internacionais e Economia.

E deu em Wall Street, numa carreira de analista de investimentos no Brasil e na demissão quando a economia brasileira começou a fazer água, por volta de 2013.

De volta, trabalhou em bicos de comentarista de futebol americano, até no Sport TV, e caiu numa depressão de que só saiu com o primeiro livro da sua vida.

Sempre quis viver como escritor, mas, como maioria do ramo no Brasil, sabia que era ilusão ganhar dinheiro com a atividade no país.

Em termos, porém. Com a vocação para Letras, o faro para Economia e a visão de mundo da Relações Internacionais, foi pesquisar o que funcionava.

Leu meses de biografias para entender o que fez a diferença na vida das personalidades mais bem sucedidas em todos os tempos.

O resultado, depois de meses de leitura, tratamento psicológico e luta contra a vontade recorrente de parar, foi Hackeando Tudo – 90 Hábitos para Mudar uma Geração”.

O ebook de dicas valiosas para corpo, mente e bolso saudáveis, para se ler numa tarde, entrou desde o início na lista de best-sellers da Amazon Brasil, onde está desde então.

E dele para outros dois livros e uma carreira nas redes sociais que o projetou como consultor de cursos de até R$ 2,5 mil a inscrição, renda de mais de R$ 5 milhões anuais só no Instagram e um grupo de Mastermind como o do Érico, que custa R$ 40 mil por vaga.

Tinha passado por 83 países até 2019, como parte do trabalho que passa também por prospecção de relacionamentos.

Com uma mala de oito peças de roupa e laptop, que lhe permite saltar de Paris para Ucrânia, sem complicações, está estacionado agora na Rússia.

Onde posta vídeos sem camisa, para vender o que aprendeu na porrada.

Que pode ser possível ter dinheiro, sucesso e relacionamentos, desde que se faça as escolhas certas.

Como o caso de Érico, quando na encruzilhada e na lama, era escrever ou escrever.

Mas não escrever o que queria, fazer elucubrações mentais de pretensões literárias como tenta a maioria dos fracassados candidatos a escritor.

Mas escrever o que interessava a quem estava do outro lado da tela de suas redes sociais de 1,2 milhão de seguidores até o ano passado.

E depois, como continua sendo, dedicar a escrever a copy perfeita, primeira das condições para ter o sucesso que alcançou na internet.

Conclusão: escrever o que importa

O que, tudo somado, significa que o que publiquei no meu artigo O que aprender sobre escrever com três milionários do marketing digital, que reproduzo aqui:

1. Escrever dá dinheiro, desde que você escreva para a mensagem certa para resolver um problema objetivo de um público certo.

2. Escrever dá dinheiro se você utilizar as técnicas certas para atrair, conectar e convencer.

3. Escrever dá dinheiro se você utilizar a escrita como meio para atingir objetivos e não como fim de um produto artístico.

E os três maiores erros dos escritores de minha geração foram:

1. Pensar que apenas escrever livros era suficiente para fazer sucesso e fortuna.

2. Achar que as elaborações filosóficas da literatura sobre o sentido da existência eram mais importantes que atender a uma necessidade concreta do leitor.

3. Não utilizar a escrita para prospectar pessoas e ajudar a conduzi-las a seus resultados.

Foi não ver, em resumo, que a escrita era um meio, não um fim.

Como já escrevi em mais um artigo aqui, saber escrever meu deu tudo o que eu tenho, autoridade, carreira bem sucedida e bons salários em meus empregos.

Foi um meio, não o fim.

Publiquei livros, que não me deram fortuna, mas autoridade e respeito profissional, mas não consegui transpor meu sucesso profissional para o sucesso como escritor.

Queria o fim, não o meio. Ainda bem que procurei conciliar as duas coisas e não ficar esperando viver de literatura.

Só de um meses para cá, que opero para mudar meus paradigmas. O que faço mirando os exemplos de Raiam, Érico Rocha e Neil Patel, os três personagens do artigo acima.

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Arquivado em: ESCRITA CRIATIVA, MARKETING Marcados com as tags: comércio online, escrever livro, marketing digital

Sobre Ramiro Batista

Sou escritor e jornalista formado em Letras e Literatura, Comunicação e Marketing, experiente em escrever, editar, publicar, engajar e promover pessoas e ideias. Compartilho tudo o que sei sobre o uso de ferramentas de comunicação para conquistar e manter poder.

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