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Ramiro Batista

Política, Comunicação e Escrita Criativa

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Equação da Folha é rejeitar o impeachment, diz Magnoli

9 de abril de 2016 por Ramiro Batista Deixe um comentário

Equação do editorial da Folha é rejeitar o impeachmentPor-ra-da. A melhor contestação ao editorial da Folha de S. Paulo do sábado passado, Nem Dilma e Nem Temer, vai nesse excelente artigo de Demétrio Magnoli, publicado com destaque neste sábado, diga-se, pelo próprio jornal.

O doutor em Geografia Humana diz que o jornal oscila entre rejeitar a comprovação jurídica dos maus feitos da presidente para descaracterizar o respaldo político e negar o respaldo político por falta de provas das implicações jurídicas.

—  As críticas do editorial à solução do impeachment oscilam pendularmente entre os registros da política e do direito. As “pedaladas fiscais”, razão jurídica perfeita para o impedimento, não preenchem o requisito político “numa cultura orçamentária ainda permissiva”. Os múltiplos “indícios de má conduta”, razão política irrefutável para a deposição constitucional, não preenchem o requisito jurídico pois “falta comprovação cabal”. A equação argumentativa da Folha foi formulada por um matemático decidido de antemão a rejeitar a alternativa do impeachment.

Essa equação que rejeita o impeachment transfere para a decisão para o arbítrio de uma só pessoa, a presidente, e a chantagem de uma minoria:

— A raiz da posição do jornal encontra-se sorrateiramente explicitada em outro lugar: o impeachment deixaria “um rastro de ressentimento”, pois “mesmo desmoralizado, o PT tem respaldo de uma minoria expressiva”. Tradução: a maioria da sociedade deve ceder à chantagem minoritária do “povo organizado”, aceitando um “novo normal” formado por violações jurídicas de baixo impacto político e crimes políticos ainda carentes de veredito jurídico. Mas, como é deselegante dizer isso, o editorial maquia suas manchas com o corretivo cremoso da inócua solicitação de renúncia ao mandato presidencial.

Como a proposta é utópica, pois Dilma jamais renunciará, diz:

– Se o jornal quer mesmo que o povo decida, tem o dever de apoiar o impeachment –para, em seguida, solicitar a renúncia de Temer.

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Arquivado em: MÍDIA e PODER Marcados com as tags: análise de mídia, escândalos políticos, escrever jornalismo, ética jornalística, impeachment, políticos e candidatos, profissão de jornalista

Sobre Ramiro Batista

Sou escritor e jornalista formado em Letras e Literatura, Comunicação e Marketing, experiente em escrever, editar, publicar, engajar e promover pessoas e ideias. Compartilho tudo o que sei sobre o uso de ferramentas de comunicação para conquistar e manter poder.

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