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Ramiro Batista

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Dez insights da eleição dos nanicos contra o establishment

8 de outubro de 2018 por Ramiro Batista Deixe um comentário

Janaína Paschoal seria uma boa petista se estivesse do outro lado
Janaína, no Senado, no palanque e agora maior votação da história, acima de candidatos a presidente (Foto Jefferson Rudy / Agência Senado)

Pela ordem:

1. Bolsonaro puxou partidos nanicos de forma inédita. Só o seu PSL, que tinha um deputado federal, passará a ter 52 e segunda maior bancada da Câmara dos Deputados, depois do PT.

2. Com vitória esmagadora no sul, sudeste e centro-oeste, Bolsonaro avançou muito no norte e bem no nordeste. O nordeste que segurou Haddad foi também o que lhe negou mais votos. O fato de Bolsonaro ter tido grandes votações em capitais nordestinas sinaliza que a onda pode se espalhar para o interior.

3. Foi uma grande tacada de Lula ter tirado o PSB de Ciro, que ajudou Haddad em vários estados no nordeste e no Espírito Santo. Mas também é verdade que, se tivesse apoiado Ciro, poderia estar em menos dificuldades agora.

4. Do velho establishment político que comandava o país até há pouco, só sobraram Ciro Nogueira, Jader Barbalho, Humberto Costa e Renan Calheiros. Só se reelegeram oito dos 32 candidatos a senador que tentaram reeleição, contra a média história de 70% de reeleição. A lista dos capas-pretas varridos pelas urnas é extensa: Benedito Lira, Beto Richa, Cristiane Brasil, Daniele Cunha (filha de Eduardo), Delcídio do Amaral, Dilma Rousseff, Edison Lobão, Eunício Oliveira, Fernando Pimentel, Garibaldi Alves Filho, Jorge Viana, Leonardo Picciani, Lindbergh Farias, Magno Malta, Marco Antonio Cabral (filho do Sérgio), Paulo Skaf, Marconi Perillo, Roberto Requião, Romero Jucá, Roseana Sarney, Sarney Filho, Valdir Raupp, Vanessa Graziotin, Wadih Damous.

5. O PSDB implodiu, o PT sobrevive com ajuda de aparelhos graças ao Nordeste, Marina Silva ficou irrelevante, o Cabo Daciolo teve mais votos que os medalhões Álvaro Dias, Henrique Meirelles, Marina e Guilherme Boulos, fora a lista dos que ficaram abaixo de 0,5%.

6. Janaína Paschoal, a advogada que puxou o impeachment de Dilma, teve a maior votação de deputada da história, mais de 2,1 milhões de votos para a Assembleia de São Paulo (por que não se candidatou à Câmara federal, onde teria muito mais a contribuir?) Teve mais votos que candidatos a presidente, como Daciolo, Marina e Meirelles.

7. Como melhor atestado da chamada onda conservadora, os campeões de votos foram de direita ou extrema direita: Janaína, Joyce Hasselmann, Eduardo Bolsonaro, Kim Kataguiri e Arthur do Movimento Brasil Livre. Outro mais votado em SP foi o Carteiro Reaça. No Rio, Rodrigo Amorim, que quebrou uma placa em homenagem a Marielle Franco.

8. Da lista de celebridades que deixou muita gente de fora (Batoré, Mc Bandida, Dr. Rey), foram eleitos o governador Ratinho Júnior, os senadores Jorge Kajuru e Leila do Vôlei, os deputados Alexandre Frota e Túlio Fátima Bernardes Gadelha. O polêmico Jean Willis, que cuspiu em Bolsonaro no plenário da Câmara durante a sessão de impeachment de Dilma, passou raspando. Teve a menor votação dos federais eleitos pelo Rio: 24.295.

9. A grande renovação nos governos e no Senado, média na Câmara dos Deputados, não foi relevante nas Assembleias, a julgar pela de Minas Gerais, onde se cumpriu a média história de 40% de renovação, 31 dos 77 deputados.

10. Todo mundo fala em virada na última hora, mas ela vinha sendo percebida desde a terça-feira do debate da Globo nos estados, bastante decisiva. Na sexta de manhã, a simulação de segundo turno do Instituto Paraná, 47% a 38%, diferente do empate técnico previsto nos demais institutos, pode ter sido sinalização da onda da reta final.



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Sobre Ramiro Batista

Sou escritor e jornalista formado em Letras e Literatura, Comunicação e Marketing, experiente em escrever, editar, publicar, engajar e promover pessoas e ideias. Compartilho tudo o que sei sobre o uso de ferramentas de comunicação para conquistar e manter poder.

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