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Ramiro Batista

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Dez novidades do DataFolha em que Ciro e Haddad crescem

11 de setembro de 2018 por Ramiro Batista 2 Comentários

Dez novidades do DataFolha em que Ciro e Haddad mais crescem
Ciro e Haddad são os que mais crescem depois da rejeição do registro da candidatura de Lula, que desaba na espontânea, num cenário em que Bolsonaro cresce pouco, apesar do atentado (Fotos ABr/EBC)

Do que foi informado e do que interpreto sobre a nova pesquisa do DataFolha de ontem:

      1. Jair Bolsonaro não cresceu tanto quanto foi esboçado pela pesquisa do BTG Pactual do mesmo dia, onde chegava a 30%. Saltou de 22 para 24% no DataFolha, em relação à pesquisa de 20/21 de agosto, anterior ao horário eleitoral e ao ataque de Juiz de Fora.
      2. Ele cresceu mais no Rio, onde a pesquisa estadual do Ibope apurou salto de 25% para 33%, e menos em São Paulo, só 1%. É possível que Geraldo Alckmin tenha tirado parte da vantagem que ele levava ali.
      3. O crescimento do capitão fica mais nítido na espontânea, em que ganha 5%, saltando de 15% para 20% entre uma pesquisa e outra.
      4. Ciro e Haddad são os que crescem, pelo bom desempenho do primeiro e possível reflexo de transferência de votos de Lula depois da cassação do registro de sua candidatura, que parece beneficiar ambos. Ciro tomou o segundo lugar de Marina, num salto de 10% para 13%. Haddad saltou mais, de 4% para 9%.
      5. Marina foi quem mais perdeu. Caiu de 16% para 11%. Geraldo Alckmin estacionou nos mesmos 10% anteriores.
      6. O instituto tem um conceito elástico de empate técnico que embola os quatro no segundo lugar, Alckmin, Ciro, Haddad e Marina. Mas me parecem nítidas as curvas ascendentes de Ciro e Haddad e a descendente de Marina.
      7. Ciro ganha de todos no segundo turno, Bolsonaro e Haddad perdem para todos. Os dois extremos, do PSL e do PT, não por acaso, empatam. Até Marina, descendente, ganharia dos dois.
      8. Haddad está, porém, em processo de subida mais rápida. Além dos seis pontos ganhos na estimulada, saltou 15% na espontânea, de 5% para 20%. É também quem mais ganhou entre os petistas indecisos na pesquisa anterior, quando se pedia opção caso Lula não fosse candidato. Sem Lula, ele salta de 19% para 30% neste universo. Ciro também ganha 4 pontos entre esses e Marina perde 4. Seu problema é São Paulo, onde tem a menor aprovação geral, 7%.
      9. Bolsonaro tem a maior taxa de rejeição, 43% no geral, mais de 50% no universo feminino. Seus 24% de aprovação geral estão quase cristalizados. Nada menos que 74% de seus apoiadores dizem que não trocarão de voto em hipótese alguma.
      10. Definida a rejeição do registro da candidatura, Lula caiu de 20% para 9% na espontânea. É sinal de que a maior parte do seu eleitorado fiel caiu na real diante de novas opções.




    Lula versus Haddad

    É muito rumor para não ser verdade que Lula resistiu ao máximo substituir-se por Fernando Haddad, em favor de Jaques Wagner. Que declinou do convite em nome de uma eleição a senador garantida na Bahia.

    Lula certamente farejou que o baiano teria mais chances de conter o avanço de Ciro Gomes no Nordeste contra um professor arrumadinho do sudeste.

    Mas também é sabido que Haddad nunca foi da turma do chefe, a sindical que diz amém sempre. É da ala mais intelectual que quis outras vezes arejar o partido, prevendo o fim de Lula, e foi atropelada.

    Com Haddad, é mais certo que as visitas à carceragem de Curitiba cessem logo após a eleição, ganhando ou não.



    O país de Odete Roitman

    É possível que, não fosse Beatriz Segall, morta aos 92 na semana passada, Odete Roitman não tivesse o impacto que teve na história das anti-heroínas, das novelas e do país.

    Classuda, a nora de Lasar Segall que frequentava Paris e nunca fez papel de pobre, representou como inimaginável em outra atriz a cara de uma elite de que se dizia arrogante, esnobe e insensível.

    Impiedosa, manipulava todo mundo, maltratava empregados, desprezava gente simples e achava que pobre tinha mais é que morrer. Tinha profundo desprezo pelo país. Como se emulasse a si mesma, com ironia, dizia que sua capital era Paris.

    Era o final do governo Sarney, inflação a mais de 80%, o mesmo clima de fim de linha de hoje, a retórica de Lula contra a insensibilidade das elites prosperando.

    E ela, com seu olhar de enfado para nosso atraso, ajudou a criar a mística de que nosso problema era o que ela encarnava como ninguém, as elites.




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Sobre Ramiro Batista

Sou escritor e jornalista formado em Letras e Literatura, Comunicação e Marketing, experiente em escrever, editar, publicar, engajar e promover pessoas e ideias. Compartilho tudo o que sei sobre o uso de ferramentas de comunicação para conquistar e manter poder.

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Comentários

  1. Ramiro Batista diz

    11 de setembro de 2018 em 09:40

    Você está certo. Me confundi no gráfico. Corrigindo. Obrigado.

  2. Henrique Rezende diz

    11 de setembro de 2018 em 09:20

    O autor se equivocou. Haddad aparece com 9% e Alckimin com 10% (e não o contrário).

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