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Ramiro Batista

Política, Comunicação e Escrita Criativa

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Campanha municipal baixa o nível e se torna enfim atraente

22 de setembro de 2016 por Ramiro Batista 6 Comentários

Campanha municipal baixa o nível e fica enfim atraente
Kalil, Marta e Freixo: apanhando por estarem no segundo lugar (Fotos Divulgação)

Há uma etiqueta anterior ao politicamente correto de que campanhas políticas devem ser propositivas, mas nada mais chato que esses programas eleitorais cheio de propostas para coisas que os candidatos são impotentes mudar ou que mudariam de qualquer forma sem precisar de algum talento especial no comando.

Decorrem de um tempo em que as administrações municipais não são significativamente ruins no arroz com feijão — saúde, educação, saneamento, coleta de lixo — e são impotentes para mudar o que interessa: trânsito e segurança.

Então, ficam esses moços bem maquiados e photoshopados, em vídeos bem feitinhos apesar das campanhas mais baratas, propondo mais do mesmo ou o que não podem resolver.

Monotrilho, colossais obras de mobilidade e guarda municipal armada não resolvem o nó de uma geração que tem quase um carro por cabeça. A segurança continuará enquanto o judiciário soltar de tarde os bandidos que a polícia prende de manhã.

Daí que a coisa só melhora quando os candidatos começam a se desmoralizar uns aos outros, como agora fazem, por enquanto, contra Alexandre Kalil em Belo Horizonte, para tomar-lhe o segundo lugar contra João Leite. Ou contra Marta Suplicy em São Paulo ou Marcelo Freixo no Rio. Os nanicos, embolados no terceiro lugar nas pesquisas, querem mais o segundo do que o primeiro lugar antes do segundo turno.

Canais de comunicação

Imprensa, cientistas políticos e moralistas de plantão torcem o nariz nos canais de comunicação que dispõem. Homens e mulheres de boa vontade como eu se sentem um tanto incomodados, por descobrir que seu candidato não presta mas que seu acusador também não é pior.

Mas funciona. Funcionou para acabar com Marina Silva no primeiro turno das eleições presidenciais de 2014, funcionou para desmontar Aécio no segundo turno. Funcionou para envolver Dilma Rousseff com a Petrobras, quando não havia informação suficiente para isso.

O marqueteiro filósofo João Santana, que ajudou a fazer a campanha mais suja de nossa história e acabou preso não por isso, deu uma entrevista clássica a Luiz Maklouf Carvalho no livro Um Marqueteiro no Poder, em que faz a apologia convicta da destruição criativa das reputações de forma a dar ao eleitor alternativas reais de comparação.

Falando de que Aécio e Marina não tiveram foi competência com ele para bater:

Os dois candidatos talvez acreditassem em uma falsa teoria implantada no marketing político brasileiro de “quem bate, perde”. Perde quem não sabe atacar. Como também perde quem não sabe se defender. (…) Campanha é confronto e cada lado tem que buscar os meios mais eficientes para fazer essa disputa. Todos têm que criticar, discutir, explicar o mundo com seu argumentos. (…) Há uma distância enorme entre a agressividade verbal e a física. A agressividade visual, icônica, simbólica, na maioria das vezes sublima e afugenta a violência física. Ela é catártica em si mesma.

Até que se descubra outra forma, a arte de denegrir continuará sendo a forma mais eficiente de diferenciar os candidatos. É a partir dela que começamos a prestar atenção nas campanhas, a fazer distinções e caminhar para uma escolha entre o ruim e o menos pior. Até porque, como se sabe, eleição sempre foi uma decisão pelo menos pior.

É uma variação mais sofisticada da fofoca. Essa ferramenta pouco nobre que a maioria abomina, mas ainda é — e continuará sendo pelo séculos afora — a forma mais corriqueira e à mão para se saber da vida dos outros.

Então, candidatos, à luta. Preparem as garras.

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Arquivado em: MARKETING POLÍTICO, POLÍTICA & PODER Marcados com as tags: eleição 2016, políticos e candidatos

Sobre Ramiro Batista

Sou escritor e jornalista formado em Letras e Literatura, Comunicação e Marketing, experiente em escrever, editar, publicar, engajar e promover pessoas e ideias. Compartilho tudo o que sei sobre o uso de ferramentas de comunicação para conquistar e manter poder.

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Comentários

  1. Rafael Goncalves diz

    22 de setembro de 2016 em 10:32

    Perdi tempo lendo este lixo de texto do Ramiro Batista.
    Baixo nivela. Esquerdista.

  2. Guilherme diz

    22 de setembro de 2016 em 10:20

    Todo esquerdopata como você gosta de nível baixo.

  3. Davidson diz

    22 de setembro de 2016 em 10:07

    Aquele que se diz politico e é o atual vice prefeito de BH, fazer coluio com torcida organizada. Perdeu meu voto.

    Pois uma das coisas que o administrador de BH deveria enfrentar de peito aberto, é o fim das torcidas organizadas que tem mostrado jogo a jogo, a que veio.

  4. Melão diz

    22 de setembro de 2016 em 10:02

    O desespero do candidato Délio “Capivara” vai transformando sua campanha à Prefeitura em paradigma do que não deve ser feito quando alguém pretende se eleger.Quanto mais ele fala,mais perde eleitores.Aliás é importante ressaltar a incompetência do Prefeito Marcio Lacerda para compor sua chapa.Ele,definitivamente,não sabe escolher seus Vices.

  5. Marco diz

    22 de setembro de 2016 em 09:44

    Você falaria mais melhor? Por que então fala menos pior? Posso estar errado, mas soa mal.

  6. Cláudio Marcio de Almeida diz

    22 de setembro de 2016 em 09:16

    Ao abrir mão de seu tempo de propaganda para atacar o adversário, muitas vezes com mentiras e inverdades, nos faz refletir sobre o caráter e sobre ética. Não podemos nos privar de conhecer idéias para conhecer o lado perverso, agressivo e mentiroso de quem quer ganhar a qualquer custo. Eu, que estava tentando conhecer Délio Malheiros em Belo Horizonte, desisti de votar nele pela sua campanha de agressão e falta de compromisso. Fraco e sem criatividade!

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