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Ramiro Batista

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Agora irrelevante, Temer reduziu repercussão das novas denúncias

2 de abril de 2018 por Ramiro Batista Deixe um comentário

Agora irrelevante, Temer reduziu repercussão das denúncias
Temer: sem carisma, sem apoio e sem o que oferecer até o fim do mandato (Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A denúncia da procuradora Raquel Dodge que redundou na prisão de 13 pessoas ligadas direta ou indiretamente ao presidente Michel Temer é de peso proporcional à primeira delação da Lava Jato, que desnudou o esquema governamental na Petrobras, ou a prisão dos 13 empreiteiros que comandavam o PIB.

A grande imprensa deu a cobertura tradicional e correta, com direito a capa de Veja, longos gráficos didáticos no Jornal Nacional, manchetes e sub-manchetes no farto noticiário dos principais sites de notícia.

Por que repercutiu quase nada nas redes sociais, mesmo na banda à esquerda que cobrava punição aos inimigos do PT, na mesma medida em que pegaram o partido?

Três coisas principais, a meu ver:

  1. O cansaço geral da população com denúncias e certa sensação de impunidade com os políticos da cadeia de comando, que tornaram um tanto paisagem monótona qualquer nova operação policial contra corrupção. No ponto em que o esticamento da Lava Jato anda dando mais preguiça que excitação.
  2. A falta de um instinto de vingança contra Temer, como o há contra Lula e o PT. O presidente nunca incomodou quando foi vice figurativo, nunca empolgou enquanto tocava as  reformas como presidente e nem representa ameaça eleitoral em cima dos seus 95% de rejeição, muito menos depois das novas denúncias. Contra Lula e o PT há o instinto de revanche que alimenta as redes, por tudo o que entregaram ao contrário do que pregaram e porque ainda acenam como ameaça eleitoral.
  3. Temer não tem carisma e contradição que valha à pena explorar. Num dos poucos vídeos que cometi como experiência no Youtube, mostro como ele não tem tração, a contradição que faz mitos como Marlyn Monroe, Princesa Diana ou Bon Jovi. Ele é previsível, monocórdio e sem graça como uma dobradiça. Diferente também aí de Lula, o herói shakespeariano de pés de barro, que se mostra o contrário do que se sabe a seu respeito.


Sua irrelevância também se acentua ao se considerar que ele nada mais tem a oferecer, nem para fora e nem para dentro, nem para a sociedade e nem para os aliados.

Porque, entre outras coisas, já aprovou o que havia por aprovar, no campo das reformas. O clima já ruim para se aprovar qualquer coisa de relevante até o fim de seu governo, em 1º de janeiro, ficou inviável com o racha que acabou provocando na base ao se lançar recandidato contra o ministro Henrique Meirelles e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Como a articulação também saiu de suas mãos, nada mais tem a oferecer a seus aliados além dos últimos Ministérios que entregou para não deixar a casa esvaziar antes da hora.

Vai ter que se consolar com o café frio que os garçons do Planalto entregam aos presidentes em fim de carreira. Quem sabe testar o que lhe resta de prestígio para negociar uma indicação de ministro no próximo governo. Assegurar um cargo de foro privilegiado que o proteja de Luís Barroso.

Não é, nem de longe, bom personagem a se bater nas redes sociais. Que, como os políticos, não costumam bater em cachorro morto.



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Arquivado em: MARKETING POLÍTICO, POLÍTICA & PODER Marcados com as tags: marketing polítoco, políticos e candidatos, relacionamento com imprensa

Sobre Ramiro Batista

Sou escritor e jornalista formado em Letras e Literatura, Comunicação e Marketing, experiente em escrever, editar, publicar, engajar e promover pessoas e ideias. Compartilho tudo o que sei sobre o uso de ferramentas de comunicação para conquistar e manter poder.

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