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Ramiro Batista

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Bandeira do “golpe” busca nicho eleitoral para travessia do deserto

26 de agosto de 2016 por Ramiro Batista Deixe um comentário

Marketing do golpe busca nicho eleitoral para atravessar deserto
Sem pudor de atormentar a maioria, banda de música do PT busca um nicho eleitoral para sobreviver (Foto Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Gastei muito tutano para tentar entender o que leva a banda de música do PT no Senado — formada em especial por Lindbergh Farias, Gleisi Hoffman e Vanessa Grazziotin — a obstruir a reta final do impeachment, sabendo de sua inutilidade e sem pudor de atormentar a vida de quem está dentro e fora do Senado. Rindo, em boa parte das vezes.

Cheguei a escrever que pode ser apenas falta de autocrítica para saber a hora de parar, depois de avaliar que não pode ser apenas pela necessidade de aparecer para seus feudos eleitorais. Mas hoje acho o contrário: eles sabem exatamente que não podem parar.

O senador Aloysio Nunes Ferreira disse numa entrevista à Época que a narrativa do golpe é seu “viático”, o conjunto de suprimentos do peregrino na travessia do deserto. É o que resta ao que sobrou do PT para atravessar o longo deserto eleitoral que se descortina à sua frente, depois de sua falência moral com as revelações da Lava Jato.

É a busca de um motivo, uma bandeira de marketing, que mantenha a moral dos seguidores na longa travessia que se promete árdua e com pouco oxigênio de voto.

Os últimos movimentos da presidente Dilma Rousseff sinalizam isso. Ao atender prontamente os convites dos últimos protestos de seus séquitos para pregar no deserto e mudar de ideia sobre ir ao Senado encarar os senadores, na próxima segunda-feira, ela resolveu contribuir no esforço dos últimos abnegados em arredondar a narrativa.

Pesa, segundo o noticiário de bastidores, posar para o documentário sobre o “golpe” da cineasta Maria Augusta Ramos, que está por trás de boa parte das encenações da banda de música durante os debates na Comissão Especial do Impeachment. Lula, um tanto empolgado com a estratégia, resolveu aparecer e promete dar as caras.

Estão sem medo de encarar os senadores, olhando em perspectiva, ao longo das dunas que se abrem no horizonte.

De certa forma, tentam reencontrar o nicho que haviam perdido quando o PT começou e foi se desintegrando — ou perdendo identidade — à medida que o partido se desfigurou para abarcar o sentimento da maioria da população. A famosa Carta ao Povo Brasileiro, que pregou tudo o contrário do que o partido acreditava para viabilizar a maioria de Lula na sua primeira eleição, em 2002, foi o ponto alto de sua desfiguração e da perda de seu nicho.

É possível que o recupere e o partido volte a ser o de uma minoria que acredite em seus métodos de enfrentamento e suas crenças, que, em linhas gerais, postulam forte intervencionismo estatal para resolver todas as coisas.

Mas deve ser sempre minoria, um partido de nicho como virou o PFL (depois DEM) à direita, até o dia que outro Lula apareça e o desfigure para convencer o resto da sociedade necessário à construção de maiorias.

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Sobre Ramiro Batista

Sou escritor e jornalista formado em Letras e Literatura, Comunicação e Marketing, experiente em escrever, editar, publicar, engajar e promover pessoas e ideias. Compartilho tudo o que sei sobre o uso de ferramentas de comunicação para conquistar e manter poder.

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