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Ramiro Batista

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As cinco estratégias de Dilma para virar o jogo

20 de novembro de 2014 por Ramiro Batista Deixe um comentário

Foto Fábio Pozzebom / ABr
Jacques Wagner pode ser um dos notáveis de Dilma na estratégia de melhorar a relação com o Congresso (Foto Fábio Pozzebom / ABr)

Bastaram 20 dias de notícias, decisões e crises pavorosas, desde a eleição, para se passar a impressão de fim de feira do governo que ainda nem começou. Entre elas:

  • aumento dos juros, da gasolina e da miséria,
  • queda do desmatamento,
  • renegociação generosa da dívida dos estados,
  • déficit histórico,
  • fim da meta fiscal,
  • rebelião no Congresso,
  • indicação de uma ministro adverso ao governo, Gilmar Mendes, para julgar as contas de campanha, e
  • a mãe de todas as crises, as prisões de empreiteiros e ex-diretores da Petrobras na operação Lava Jato.

Devagar, sem alarde, porém, alguns passos e declarações da presidente Dilma Rousseff depois de um conversa longa com Lula – bem como algumas entrevistas de aliados contrariados – vai deixando entrever as estratégias para tirar seu governo da sensação de fundo do poço.

Pelo menos, cinco:

1. Faturar com as prisões dos empreiteiros, para passar a impressão de, como disse em campanha, nunca se investigou e se prendeu tanto como no seu governo e no de Lula.

2. Mandar a Petrobras limpar logo a casa, punir e afastar quem tiver de punir e afastar, para tirar logo o governo e a empresa do centro do furacão. Tanto quanto antes e mais longe possível das eleições de 2018.

3. Fortalecer um conselho de notáveis e políticos mais hábeis para se apoiar em momentos de crise e melhorar a relação com a base aliada no Congresso. Aloísio Mercadante (precisa melhorar), José Eduardo Cardozo e Jaques Wagner, na ponta. Ao mesmo tempo, abaixar a crista de petistas radicais que dificultam o diálogo, como o ex-secretário de Lula e porta voz dos movimentos sociais dentro do governo, Gilberto Carvalho.

4. Tomar algumas medidas de contenção e arrocho para reverter o discurso de irresponsabilidade fiscal que dificulta sua vida junto ao empresariado.

5. Começar a produzir ou fabricar resultados positivos, como, entre elas, a indicação de um ministro de prestígio na área econômica. Por sorte, contra todas os sinais contrários, a economia começou a des-piorar e deixar um rastro de boas informações, como o mais baixo índice desemprego da história, em outubro.

Com o arsenal de notícias ruins tende a se esgotar e a base tende logo a se ajustar quando o governo começa a dar certo, tem tudo para chegar à posse em clima de semi-euforia.

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Sobre Ramiro Batista

Sou escritor e jornalista formado em Letras e Literatura, Comunicação e Marketing, experiente em escrever, editar, publicar, engajar e promover pessoas e ideias. Compartilho tudo o que sei sobre o uso de ferramentas de comunicação para conquistar e manter poder.

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