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Ramiro Batista

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Cinco coisas sobre a chatice no debate da Record

20 de outubro de 2014 por Ramiro Batista Deixe um comentário

Reprodução Record
Desconfortos de um debate propositivo: Dilma parece ensaiada, mas tem muita informação, e Aécio tem que lutar contra a percepção de que o governo não é ruim

Sobre o o debate da Record, neste domingo, a uma semana das eleições presidenciais:

1. Debates propositivos, além de mais chatos para o telespectador, são sempre ruins para oposição e mais ainda em reeleição. Governos, por piores que sejam, têm sempre o que mostrar. Aécio tem/teve que lutar com a percepção de que o governo não é tão ruim em realizações quanto ele quer fazer crer. Para pegar Dilma, tem que entrar em corrupção e o modus operandi belicista do PT.

2. Mesmo no desconforto de ficar na berlinda, a candidata do governo tem muito a dizer. E tem algo de desconfortável no jeito de Aécio de cutucar o tempo todo para tentar desqualificar o que foi feito. Melhor se sairia se reconhecesse, elogiasse e dissesse que pode-se fazer melhor. E pode.

3. Dilma tropeça, gagueja, desespera-se para emendar sujeito e predicado, mas sua falibilidade tem algum charme de autenticidade, em oposição ao jeitão político dele. E faz muito bem o dever de casa encaminhado pelo marqueteiro João Santana. Em determinadas falas, bem construídas e de bom efeito, parece ter decorado.

4. Seu desconforto é, não tendo um governo de Aécio para se opor agora ou denúncias recentes contra o tucano, precisa ficar remoendo o passado e estabelecendo comparações remotas que, para o eleitor, são estranhas ou já prescreveram. O que é pasta rosa? Ideal dos mundos para ela seria retomar os ataques pessoais que vinha insinuando e seu partido replicando em comícios ou nas redes sociais.

5. Sua mensagem final, seu pior momento, teve esse sintoma de decoreba: misturou o mantra “existem dois modelos de país em disputa” com uma mal alinhavada peça de propaganda enaltecendo o pro-ativismo do eleitor – você fez, você construiu, etc. Aécio, inspirado, pegou o mantra, alinhavou passado e presente e vendeu esperança para o futuro.

PS – Só a superficialidade cheia de cuidados e efeitos para pegar eleitor explica por que os candidatos resistem a assumir posturas que parecem fáceis e óbvias, ao invés de tergiversarem. Por exemplo:

Aécio: Nós votamos contra a CPMF porque seria uma vergonha criar mais um imposto para mascarar a má gestão da saúde.

Dilma: O tesoureiro do PT, João Vaccari, continua no meu governo até que as provas contra ele sejam reconhecidas e formalizadas pela Justiça.

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Arquivado em: MARKETING POLÍTICO, POLÍTICA & PODER Marcados com as tags: eleição 2014

Sobre Ramiro Batista

Sou escritor e jornalista formado em Letras e Literatura, Comunicação e Marketing, experiente em escrever, editar, publicar, engajar e promover pessoas e ideias. Compartilho tudo o que sei sobre o uso de ferramentas de comunicação para conquistar e manter poder.

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