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Ramiro Batista

Política, Comunicação e Escrita Criativa

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Entre o feio e o horroroso, escolha pela gravata

23 de outubro de 2012 por Ramiro Batista

Márcio Lacerda e Patrus Ananias estão mais velhos e mais feios. O massacre do tempo fez estragos em seus rostos cansados. Em certas fotos, parecem sem dentes.

Devidamente photoshopados , porém, maquiados para a pose do retrato de campanha, estão mais bonitos e joviais.

Para quem como eu decide o voto levando em conta critérios estéticos, é uma escolha difícil.

Os jovens que estão começando a votar poderão se horrorizar, mas não recomendo que me tomem como referência para nada.

É que anos de janela diante das disputas políticas, da infinita capacidade dos políticos de dissimularem suas intenções ou se moldarem às circunstâncias, me ensinaram que em geral chegam à reta final das campanhas eleitorais absolutamente parecidos.

Nos Estados Unidos, republicanos vão ficando liberais e os democratas mais rígidos com os gastos públicos. No Brasil, onde a disputa tem se dado entre desenvolvimentismo e ação social, construir o bolo ou repartir o bolo, os candidatos acabam misturando as bolas: quem é conservador e gosta de obras diz que vai “investir no social” e quem é socializante procura dizer que vai também fazer “as obras que são necessárias para destravar o crescimento”.

No nível pessoal, candidatos tidos como de elite como José Serra, em São Paulo, arregaçam as mangas e vão para a periferia. Candidatos populares como Celso Russomano – ou Lula no passado – vestem gravatas e vão fazer proselitismo nos bairros chiques.

É mais ou menos o que separa e iguala aqui nossos dois candidatos.

Não há diferença significativa entre os dois sobre o passado de militância e alianças e nenhuma sobre o que pretendem no futuro que me atraia mais do que a cor da gravata de ambos. Estamos de acordo que ambos vão melhorar a saúde, ampliar vagas na educação, continuar as obras essenciais para desafogar o trânsito.

E, pela minha experiência, que mais importa, desconfio que serão absolutamente iguais no que realmente importa para a saúde da máquina pública, quando sentarem em suas cadeiras:

1. Vão contratar os amigos que participaram de suas campanhas.

2. Vão escolher em licitação rigorosa a agência de publicidade que hoje faz suas campanhas.

3. Vão dar as obras, também em licitações rigorosas, a seus patrocinadores de campanha.

4. Vão fazer alianças até com o diabo.

Portanto, velhos e velhas, mirem nas gravatas. Jovens, continuem insistindo.

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Sobre Ramiro Batista

Sou escritor e jornalista formado em Letras e Literatura, Comunicação e Marketing, experiente em escrever, editar, publicar, engajar e promover pessoas e ideias. Compartilho tudo o que sei sobre o uso de ferramentas de comunicação para conquistar e manter poder.

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